O IE 6 death clock tem como objetivo aposentar de vez o browser da empresa; grande parte do uso é proveniente da China.
Por Computer World / EUA
A Microsoft lançou nesta sexta um “deathwatch”, uma espécie de contagem regressiva, para o velho (e não por isso bom) Internet Explorer 6, dizendo que queria “ver o IE6 extinto de verdade”. De acordo com a companhia, que citou dados da empresa de estatísticas da web Net Applications, o IE6 – com mais de dez anos de existência – ainda possui 12% de taxa de uso global, quase metade proveniente da China.
O objetivo da empresa é diminuir a taxa de mercado do IE6 para menos de 1%. “Anunciamos o próximo passo de nossa missão para aposentarmos o Internet Explorer 6 de vez” disse Roger Capriotti, diretor de marketing do IE, em um post nesta sexta-feira (04/03).
O endereço ie6countdown.com mostra os números da Net Applications para o IE6 em 43 países, incluindo EUA, China, Japão, Alemanha e Rússia, assim como a taxa global de uso do navegador. O site também exibe links em que departamentos corporativos de TI dão conselhos de como migrar para navegadores mais atuais. Em países desenvolvidos como os Estados Unidos, o IE6 está entrincheirado em empresas, nas quais fazer upgrades pode ser difícil porque aplicações Web ou intranets são desenvolvidas para ele.
China lidera
A Microsoft não fez questão de deixar em segredo sua campanha para matar o IE6. Em agosto de 2009, um dos executivos da companhia declarou que “amigos não deixam amigos usarem Internet Explorer 6”. Esse movimento ajudou a diminuir o uso do browser, que, à época, caiu em 25%. Capriotti juntou o lançamento do site da contagem regressiva do navegador com o primeiro aniversário do funeral do IE6. A Microsoft enviou um bouquet de flores para o evento, com um cartão no qual podia ser lido “Obrigado pelos velhos tempos, IE6”.
De acordo com a Net Applications, a China lidera com a maior porcentagem de usuários que utilizam o navegador: 34,5%. “Na China, o IE6 continua como um browser dominante”, disse Vince Vizzaccaro, vice presidente da empresa. Outros países com uso acima da média incluem Coreia do Sul (24.8%), Índia (12.3%) e Taiwan (10.7%). Nos Estados Unidos, a parcela de mercado é de somente 2.9%.
Apesar de a Microsoft chancelar o IE8 o IE9 como substitutos imediatos para o IE6 e IE7, não foi possível impedir os usuários de abandonarem o navegador da empresa e migrarem para alternativas como o Chrome, da Google, ou o Safari, da Apple. Nos últimos 12 meses, o IE caiu 4.8%, chegando a 56.8% de parcela de mercado, e as perdas poderiam ter sido maiores se a Net Applications não tivesse revisto seu critério de avaliação último mês. A mudança fez com que o IE tivesse a maior parcela de uso em um único mês desde quando a empresa começou a registrar o uso do navegador.
Durante esse mesmo período, o Chrome cresceu 5.3 pontos, enquanto o Safari aumentou sua parcela de mercado em 1.9%, Se o IE6 continuar a cair no mesmo ritmo que obteve ano passado, o browser deve despencar para menos de 1% até junho e 2012. Mesmo assim, a Microsoft prometeu suporte ao IE6 até abril de 2014.
Matéria do IDG
O objetivo da empresa é diminuir a taxa de mercado do IE6 para menos de 1%. “Anunciamos o próximo passo de nossa missão para aposentarmos o Internet Explorer 6 de vez” disse Roger Capriotti, diretor de marketing do IE, em um post nesta sexta-feira (04/03).
O endereço ie6countdown.com mostra os números da Net Applications para o IE6 em 43 países, incluindo EUA, China, Japão, Alemanha e Rússia, assim como a taxa global de uso do navegador. O site também exibe links em que departamentos corporativos de TI dão conselhos de como migrar para navegadores mais atuais. Em países desenvolvidos como os Estados Unidos, o IE6 está entrincheirado em empresas, nas quais fazer upgrades pode ser difícil porque aplicações Web ou intranets são desenvolvidas para ele.
China lidera
A Microsoft não fez questão de deixar em segredo sua campanha para matar o IE6. Em agosto de 2009, um dos executivos da companhia declarou que “amigos não deixam amigos usarem Internet Explorer 6”. Esse movimento ajudou a diminuir o uso do browser, que, à época, caiu em 25%. Capriotti juntou o lançamento do site da contagem regressiva do navegador com o primeiro aniversário do funeral do IE6. A Microsoft enviou um bouquet de flores para o evento, com um cartão no qual podia ser lido “Obrigado pelos velhos tempos, IE6”.
De acordo com a Net Applications, a China lidera com a maior porcentagem de usuários que utilizam o navegador: 34,5%. “Na China, o IE6 continua como um browser dominante”, disse Vince Vizzaccaro, vice presidente da empresa. Outros países com uso acima da média incluem Coreia do Sul (24.8%), Índia (12.3%) e Taiwan (10.7%). Nos Estados Unidos, a parcela de mercado é de somente 2.9%.
Apesar de a Microsoft chancelar o IE8 o IE9 como substitutos imediatos para o IE6 e IE7, não foi possível impedir os usuários de abandonarem o navegador da empresa e migrarem para alternativas como o Chrome, da Google, ou o Safari, da Apple. Nos últimos 12 meses, o IE caiu 4.8%, chegando a 56.8% de parcela de mercado, e as perdas poderiam ter sido maiores se a Net Applications não tivesse revisto seu critério de avaliação último mês. A mudança fez com que o IE tivesse a maior parcela de uso em um único mês desde quando a empresa começou a registrar o uso do navegador.
Durante esse mesmo período, o Chrome cresceu 5.3 pontos, enquanto o Safari aumentou sua parcela de mercado em 1.9%, Se o IE6 continuar a cair no mesmo ritmo que obteve ano passado, o browser deve despencar para menos de 1% até junho e 2012. Mesmo assim, a Microsoft prometeu suporte ao IE6 até abril de 2014.
Matéria do IDG
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